Conheça mais
sobre a Quarta Revolução Industrial e as oportunidades que ela proporciona para
o mercado
Há pouco mais de dois séculos, iniciava-se a Primeira Revolução Industrial. Conhecida pela inovação em maquinários e produtos de manufatura, essa etapa foi o primeiro passo para o que hoje conhecemos como tecnologia. As grandes e barulhentas máquinas a vapor deram lugar a smartphones e computadores que participam - e até realizam – dos processos de produção nos dias atuais. Desde fechaduras conectadas a redes Wireless a robôs compostos por mecanismos de inteligência artificial.
Depois das revoluções que inovaram na descoberta
da energia elétrica e na automação da produção industrial, a Indústria 4.0 abre
portas e novas possibilidades para soluções dentro do mercado da tecnologia. Essa nova revolução é autônoma e possibilita que a
própria indústria se comunique e esteja sempre conectada, seja para melhorar a
performance dos processos, ou até mesmo, excluí-los ou adaptá-los para oferecer
soluções mais eficazes. Neste mercado, as coisas, os objetos, as pessoas e os
processos são capazes de se comunicar entre si – e todos fazem isto de maneira
autônoma.
As tendências não negam: o futuro é a internet. E se tudo gira em torno dela, os ambientes, objetos físicos, veículos e máquinas também devem funcionar por meio dessa tecnologia.
A Internet das Coisas (IoT), uma das bases da
Indústria 4.0, é um exemplo disto. Se a internet já é o meio mais utilizado
para se comunicar, informar e consumir, por que não fazer isso de forma prática
e unificar os processos para trazer facilidade a vida das pessoas? As tendências não negam: o futuro é
a internet. E se tudo gira em torno dela, os ambientes, objetos físicos,
veículos e máquinas também devem funcionar por meio dessa tecnologia.
A Quarta
Revolução Industrial é um conjunto que integra todas as cadeias de valor. Desde
a pré-produção, até o usuário final, possibilitando uma maior mobilidade do
mercado e trazendo soluções que realmente pensem no cliente. Mas como isso se
aplica aos distribuidores e as empresas que oferecem essas soluções?
Os pilares
da Indústria 4.0 e como eles se aplicam em cada ramo:
Internet das
coisas (Internet of Things – IoT): Consiste na conexão em rede de objetos
físicos, ambientes, veículos e máquinas por meio de dispositivos eletrônicos
embarcados que permitem a coleta e troca de dados. Sistemas que funcionam a
base da Internet das Coisas e são dotados de sensores e atuadores são
denominados de sistemas Cyber-físicos, e são a base da indústria 4.0.
Big Data
Analytics: São estruturas de dados muito extensas e complexas que utilizam
novas abordagens para a captura, análise e gerenciamento de informações.
Aplicada à indústria 4.0, a tecnologia de Big Data consiste em 6Cs para lidar
com informações relevantes: Conexão (à rede industrial, sensores e CLPs), Cloud
(nuvem/dados por demanda), Cyber (modelo e memória), Conteúdo, Comunidade
(compartilhamento das informações) e Customização (personalização e valores).
Segurança:
Um dos principais desafios para o sucesso da quarta revolução industrial está
na segurança e robustez dos sistemas de informação. Problemas como falhas de
transmissão na comunicação máquina-máquina, ou até mesmo eventuais “engasgos”
do sistema podem causar transtornos na produção. Com toda essa conectividade,
também serão necessários sistemas que protejam o know-how da companhia, contido
nos arquivos de controle dos processos.
Crise:
ameaça ou oportunidade?
De acordo
com uma publicação da Folha de São Paulo na última segunda-feira (13), a atual
crise econômica é uma preocupação dos especialistas para o avanço da Indústria
4.0 no país. É muito importante que a oferta de uma internet de qualidade seja
fornecida a preços acessíveis para estimular a integração do consumidor neste
novo processo.
A nova
Revolução Industrial não vem apenas para otimizar as relações na produção, mas,
também, para aumentar o valor agregado do produto e possibilitar o poder de
compra do usuário final, que, acima de tudo, precisa ser beneficiado de alguma
forma pelas soluções oferecidas. Para isso, as empresas devem estar aliadas as
tendências do mercado, nas inovações do mundo da tecnologia e, principalmente,
pensar em como essas soluções podem impactar a vida das pessoas, o
funcionamento de negócios e de outras empresas.