Os
LEDs vem se popularizando pela necessidade de reduzir o consumo energético,
vivemos em um tempo de crise energética o que gera elevados custos de geração
pois o pais deve utilizar formas mais caras de produzir a energia.
Mesmo tendo
uma eficiência energética boa, as Luminárias e lâmpadas LEDs podem utilizar
sensores para maximizar a economia.
Com o uso de
sensores de presença, podemos desligar as luminárias quando não há movimento em
uma área ou mesmo em uma sala toda, de forma automatizada.
Sensores de
luminosidade aproveitam a luz natural que vem das janelas, mantendo o nível de
luminosidade constante no ambiente reduzindo a intensidade da luminária quando
a luz natural é suficiente.
Algumas
luminárias além de ter sensores, embarcam um sistema que gerencia as luminárias
adjacentes, criando assim uma rede de luminárias que atuam em conjunto, no caso
das luminárias inteligentes que a Delta Cable distribui da linha D-POWER.
Com a
popularização do LED, uso de sensores e uma gerência das luminárias,
conseguimos atingir um nível de economia que é facilmente pago todo
investimento em poucos anos com o menor consumo. No futuro breve, teremos uma
maior eficiência nos LEDs, drivers que alimentam os LEDs mais eficientes
reduzindo o calor e desperdício de energia, alimentação por fontes diferentes
da AC como via cabeamento UTP: PoE e gerencia distribuída ou mesmo unificada de
todas as luminárias.
O que é LED?
O LED é um componente eletrônico semicondutor, ou
seja, um diodo emissor de luz ( L.E.D = Light emitter diode ), mesma tecnologia
utilizada nos chips dos computadores, que tem a propriedade de transformar
energia elétrica em luz. Tal transformação é diferente da encontrada nas
lâmpadas convencionais que utilizam filamentos metálicos(incandescente)e
descarga de gases(fluorescente). Nos LEDs, a transformação de energia elétrica
em luz é feita na matéria, sendo, por isso, chamada de Estado sólido ( Solid
State ).
O LED é um
componente do tipo bipolar, ou seja, tem um terminal chamado anodo(positivo) e
outro, chamado catodo(negativo). Dependendo de como for polarizado, permite ou
não a passagem de corrente elétrica e, consequentemente, a geração ou não de
luz.
História
Apesar do
LED ser um componente muito utilizado hoje em dia, sua invenção, por Nick
Holonyac, aconteceu em 1963, somente na cor vermelha, com baixa intensidade
luminosa ( 1 milicandela - unidade de medida básica do SI para intensidade
luminosa). Por muito tempo, o LED era utilizado somente para indicação de
estado, ou seja, em rádios, televisores e outros equipamentos, sinalizando se o
aparelho estava ligado ou não.
O LED de cor
amarela foi introduzido no final dos anos 60. Somente por volta de 1975 surgiu
o primeiro LED verde – com comprimento de onda ao redor de 550 nm, o que é
muito próximo do comprimento de onda do amarelo, porém com intensidade um pouco
maior, da ordem de algumas dezenas de milicandelas.
Durante os
anos 80, com a introdução da tecnologia Al ln GaP, os LEDs da cor vermelha e
âmbar conseguiram atingir níveis de intensidade luminosa que permitiram
acelerar o processo de substituição de lâmpadas, principalmente na indústria
automotiva.
Entretanto,
somente no início dos anos 90, com o surgimento da tecnologia InGaN foi
possível obter-se LEDs com comprimento de onda menores, nas cores azul, verde e
ciano, tecnologia esta que propiciou a obtenção do LED branco, cobrindo, assim,
todo o espectro de cores.
Até então,
todos estes LEDs apresentavam no máximo de 4.000 a 8.000 milicandelas, com um
ângulo de emissão entre 8 a 30 graus. Foi quando, no final dos anos 90,
apareceu o primeiro LED de potência, o qual foi responsável por uma verdadeira
revolução na tecnologia dos LEDs, pois apresentava um fluxo luminoso (não mais
intensidade luminosa) da ordem de 30 a 40 lumens(unidade de medida de fluxo
luminoso. Um lúmen é o fluxo luminoso dentro de um cone de 1
esferorradiano, emitido por um ponto luminoso com intensidade de 1 candela (em
todas as direções) e com um ângulo de emissão de 110 graus).
A luz
emitida pelos LEDs é fria devido a não presença de infravermelho no feixe
luminoso. Entretanto, os LEDs liberam a potência dissipada em forma de calor,
deve-se tomar um cuidado especial em dissipar esse calor para não afetar a vida
útil do LED.
Benefícios
da lâmpada de LED
- Maior vida
útil: Dependendo da aplicação, a vida útil da lumiária é longa, sem
necessidade de troca. Considera-se como vida útil uma manutenção mínima de
luz igual a 70%, após 50.000 horas de uso
- Custos de
manutenção reduzidos: Em função de sua longa vida útil, a manutenção é bem
menor, representando menores custos.
- Eficiência:
Apresentam maior eficiência que as Lâmpadas incandescentes, fluorescentes
e halógenas, hoje em mais de 90lm/Watt
- Baixa tensão
de operação: menor risco para o instalador
- Resistência a
impactos e vibrações: Utiliza tecnologia de estado sólido, portanto, sem
filamentos, vidros, etc, aumentando a sua robustez.
- Controle
dinâmico da cor: Com a utilização adequada, pode-se obter um espectro
variado de cores, incluindo várias tonalidades de branco, permitindo um
ajuste perfeito da temperatura de cor desejada.
- Controle de
Intensidade variável: Seu fluxo luminoso é variável em função da variação
da corrente elétrica aplicada a ele, possibilitando, com isto, um ajuste
preciso da intensidade de luz da luminária.
- Ecologicamente
correto: Não utiliza mercúrio ou qualquer outro elemento que cause dano à
natureza.
- Ausência de
infravermelho: Não emitem radiação infravermelho, fazendo com que o feixe
luminoso seja frio.
- Com tecnologia
adequada P.W.M, é possível a dimerização entre 0% e 100% de sua
iluminação.
- Ao contrário
das lâmpadas fluorescentes que tem um maior desgaste da sua vida útil no
momento em que são ligadas, nos LEDs é possível fazer vários ciclos sem
comprometer a vida útil da luminária
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Autor da Matéria: Carlos Milek - Gerente de Produtos Delta Cable.
Autor da Matéria: Carlos Milek - Gerente de Produtos Delta Cable.
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